quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O que as Bandeiras têm a nos dizer?!

    Fonte: http://www.geografiaopinativa.com.br/2017/07/estreita-relacao-entre-geografia-e-vexilologia.html

    A estreita relação entre Geografia e Vexilologia

    por Fernando Soares de Jesus · Published 6 de julho de 2017 · Updated 6 de julho de 2017

    A Geografia é, de maneira simples, a ciência do espaço. E, desde o ensino fundamental, a ciência geográfica se faz presente em nossos estudos..

    Porém, a palavra vexilologia, para muitos, pode parecer assustadora. A dificuldade para muitos vem logo na pronúncia da palavra. Sim, o correto é ve-xi-lo-lo-gia. Você tem que repetir a vocal “lo”. Afinal, seu nome deriva do latim vexilum, que significa bandeira, e –logia, que significa estudo.

    Passado o primeiro empecílio, continuamos a desvendar o que é esta ciência – ou, assim como a cartografia, esta arte-ciência.

    A resposta está entregue de bandeja: vexilologia é, como define o site Vexilologia Brasileira, “a ciência ou arte que estuda a simbologia e o grafismo das bandeiras, estandartes e pavilhões”.

    Dentre as concepções mais difundidas dentro do campo da vexilologia, temos a ideia de que as bandeiras nacionais – bem como as de escalas maiores – podem formar famílias. Estas famílias são caracterizadas por apresentarem internamente elementos gráficos em comum, estes que, por sua vez, fazem alusão a características históricas ou culturais que tais nações apresentam de forma compartilhada entre si.

    A “geografice” por trás da vexilologia aparece, por exemplo, quando analisamos a disposição das bandeiras nacionais no globo.

    Países próximos, que atravessaram desenvolvimentos históricos interligados, certamente terão estandartes similares, seja pelas formas, pela cor ou por qualquer outro elemento gráfico.

    Assim, observando a disposição das bandeiras, podemos identificar uma importante regionalização do espaço mundial, ao mesmo tempo que podemos inferir características históricas que talvez não fiquem explícitas a primeira vista.

    Vejamos alguns exemplos.

    O quadricolor pan-árabe

    Quadricolor pan-árabe

    O quadricolor pan-árabe remonta da Revolta Árabe, que ocorreu no contexto da Primeira Guerra Mundial.

    Diversos povos da região do Oriente Médio se lançaram em uma guerra contra o Império Otomano, apoiados pelo Império Britânico e pela França. Em troca, as potências europeias concederiam aporte para a criação de um estado árabe unificado na região, o que, no fim das contas, não ocorreu.

    A bandeira da Revolta Árabe acabou servindo de base para a formulação dos estandartes de muitos países na região.

    O tricolor pan-eslavo

    Tricolor pan-eslavo

    O tricolor pan-eslavo nasce do movimento identitário conhecido como “pan-eslavismo”, criado no século XIX e que objetivava a união de todos os povos eslavos da Europa.

    As cores adotadas eram, na época, as usadas pelo Império Russo.

    Pan-africanismo

    Família Pan-africana

    Dois tricolores são adotados pelos países africanos para representar sua identidade coletiva: o verde-amarelo-vermelho e o vermelho-preto-verde.

    O primeiro foi baseado nas cores da bandeira da Etiópia. O país, localizado no leste no continente, foi o único que não foi subjugado por alguma potência europeia durante o período do neocolonialismo, suscitando a admiração dos países que conquistaram sua independência após o período.

    O segundo tricolor foi definido pela Associação Universal para o Progresso Negro (AUPN) com o objetivo de representar a comunidade negra, inclusive a não-africana. Foi adotada oficialmente em 1920.

    Grã-Colômbia

    Família Grã-Colômbia

    As bandeiras atuais de Equador, Colômbia e Venezuela são baseadas na antiga bandeira da República da Colômbia, ou Grã-Colômbia.

    Este país durou de 1821 até 1831, surgindo no contexto do desmantelamento da América Espanhola. O atual Panamá também fazia parte deste país.

    Família República Centro-Americana

    Família República Centro-Americana

    Guatemala, Honduras, El Salvador e Nicarágua têm suas bandeiras inspiradas na antiga República Federal Centro-Americana, país formado por estas nações, em conjunto com a Costa Rica, após a queda do Império Mexicano, ainda na primeira metade do século XIX.

    Cruz nórdica

    Família Cruz Nórdica

    A primeira bandeira a apresentar uma cruz nórdica – uma cruz deitada, com o eixo maior indo de uma extremidade a outra da bandeira – foi a da Dinamarca, conhecida como Dannebrog. Isto ainda no século XIII.

    Este mesmo padrão acabou sendo adotado por outros países da região, como Islândia, Noruega, Suécia e Finlândia, com alterações de cor e, as vezes, inserindo uma linha em torno da cruz – como é o caso de Islândia, Noruega e também das Ilhas Faroe.

    Outras famílias que poderiam ser citadas são:

  • Cruzeiro do Sul: Constelação presente nas bandeiras de países austrais como Austrália, Nova Zelândia, Brasil e Papua Nova-Guiné;

  • Stars and stripes: Bandeiras inspiradas na dos Estados Unidos da América, primeira república das Américas. É o caso de Chile e Libéria;

  • Vermelho comunista: Cor presente em boa parte dos países que adotaram o socialismo durante algum momento de sua história. Geralmente associado a uma estrela amarela. É o caso da antiga URSS, da China e do Vietnã.

  • Sol de Mayo: Sol característico presente nas bandeiras de Uruguai e Argentina.

    sexta-feira, 3 de novembro de 2017

    Agricultura Alimentação e Pobreza

      1 de 20

      Agricultura, alimentação e pobreza

      Aula 1: Caracterização da produção agrícola brasileira

      Brasil: grande produtor agrícola ou grande produtor de alimentos?

      À esquerda, colheita manual de mandioca no Mato Grosso do Sul; à direita, colheita mecanizada de algodão no Mato Grosso.

      É verdade. Poucos países no mundo produzem e exportam tanta soja, café, cana-de-açúcar e laranja – culturas que, a propósito, ocupam grande parcela das melhores terras do espaço agrícola nacional.

      Porém, a produção alimentar, que abastece a população de feijão e mandioca, por exemplo, infelizmente vive uma realidade completamente diferente por aqui. A produção de alguns gêneros alimentícios não é suficiente nem sequer para atender à demanda interna, obrigando o país a recorrer a importações.

      Você entende por que ocorrem essas diferenças? Continue assistindo a esta aula e compreenda as características do espaço agrícola brasileiro.

      Vídeo 1: Diferenças no campo e agricultura familiar 

      https://drive.google.com/file/d/0B_iSlLKKfm0-MS1yejMyOTRZSnM/view?usp=sharing

       

      Origem: Geekie

      Questão 1

      Leia a tabela a seguir.

      PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

      % da produção por tipo de propriedade, em 2006

      Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 19 abr. 2012. Adaptado.

      A agricultura familiar é muito importante para a economia brasileira porque

      Origem: UFJF-MG

      image

      Vídeo 2: O agronegócio brasileiro

      Origem: Geekie

      Questão 1

      A importância do agronegócio na economia paulista e brasileira é uma realidade, pois, "ainda que tenha se industrializado, o Brasil tem sua presença comercial internacional associada à multiplicação de produtos com origem no rural, que respondem por 41,2% das vendas externas. E há ainda uma imensa possibilidade de agregação de valor ao produto. A ruptura histórica da presença brasileira no mercado mundial não está em deixar de ser exportador de café para ser um exportador industrial. O desafio é transformar-se de primário exportador de café em grão em agroexportador de café processado, agregando valor ao vender bens finais".

      Apta 2000-2003, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, SP.

      Considerando as informações apresentadas pelo texto, o agronegócio pode ser relacionado

      Origem: Geekie

      image

      Você viu nesta aula


    • O espaço agrícola brasileiro caracteriza-se pelas desigualdades entre a agropecuária comercial, associada às cadeias do agronegócio e à produção para exportação, e a agropecuária familiar, vinculada à produção alimentar.

    • A produção comercial é mais moderna, utiliza mais insumos agrícolas e maquinários, enquanto a produção familiar ainda utiliza muita mão de obra e técnicas rudimentares de menor produtividade.

    • As cadeias do agronegócio são responsáveis por uma parcela significativa do PIB brasileiro e pela geração de empregos no país, envolvendo a produção agrícola, as indústrias de insumos e as agroindústrias.


      Aula 2: A questão agrária brasileira

      Falta terra para plantar

      Manifestação pela reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Brasília (DF).

      A histórica concentração fundiária representa um dos principais problemas do campo brasileiro. Estima-se que menos de 2% dos proprietários rurais são donos de quase metade do espaço agrícola nacional.

      Você entende quais são as causas e as consequências socioeconômicas desse problema?

      Os vídeos a seguir vão ajudá-lo a compreender melhor o assunto. Vamos a eles.

      Vídeo 1: Causas da questão fundiária brasileira

      Origem: Geekie

      Questão 1

      Os gráficos revelam

      Origem: Fuvest-SP

      image

      Vídeo 2: Consequências da questão fundiária

      Origem: Geekie

      Questão 1

      Com relação à modernização da agricultura, a partir do desenvolvimento do capitalismo que determinou uma nova ordenação territorial do campo brasileiro, é correto afirmar que

      Origem: Ibmec-RJ

      image

      Você viu nesta aula


    • As desigualdades no campo brasileiro estão associadas à grande concentração fundiária, ao processo de modernização conservador excludente do campesinato e às políticas agrícolas nacionais favorecedoras da agroexportação.

    • Dentre as consequências das desigualdades no campo brasileiro, destacam-se a marginalização de pequenos proprietários de terras e de trabalhadores rurais, a baixa produção agrícola alimentar e o aumento da violência no campo, causado pelas disputas por terras


      Aula 3: A produção agrícola dos países subdesenvolvidos

      Um mundo faminto

      Crianças somalis na fila de espera por ajuda humanitária.

      O ano 2008 representa um marco para a humanidade, pois pela primeira vez na história a população urbana mundial superou a população rural. Atualmente, estima-se que 54% dos habitantes do mundo vivem em cidades, enquanto 46% vivem no campo, concentrados especialmente nos países subdesenvolvidos da África e da Ásia.

      Você sabe explicar por que, mesmo concentrando a maior parcela da população rural mundial, os continentes africano e asiático são os mais afetados pela fome?

      Assista aos dois vídeos na sequência e entenda.

      Vídeo 1: O espaço agrícola dos países subdesenvolvidos

      Questão 1

      A singularidade da questão da terra na África Colonial é a expropriação por parte do colonizador e as desigualdades raciais no acesso à terra. Após a independência, as populações de colonos brancos tenderam a diminuir, apesar de a proporção de terra em posse da minoria branca não ter diminuído proporcionalmente.

      MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue. In: FERNANDES, B. M.; MARQUES, M. I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.). Geografia agrária: teoria e poder. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

      Com base no texto, uma característica socioespacial e um consequente desdobramento que marcou o processo de ocupação do espaço rural na África subsaariana foram

      Origem: Enem

      image

      Vídeo 2: A questão da fome mundial

      Origem: Geekie

      Questão 1

      Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo. O aumento da insegurança alimentar que aconteceu em 2009 mostra a urgência de encarar as causas profundas da fome com rapidez e eficácia.

      Relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação [FAO], primeiro semestre de 2009.

      Tendo em vista as questões levantadas pelo texto, é correto afirmar que

      Origem: Fuvest-SP

      image

    segunda-feira, 30 de outubro de 2017

    Questões Exercícios Terrorismo

    Exercicios com Gabarito de Geografia
    Terrorismo
    1) (Vunesp-1999)
    No primeiro semestre de 1998, os países assinalados no mapa com os números 1 e 2 surpreenderam o mundo com testes nucleares, reacendendo o debate sobre a questão nuclear.
    Assinale a alternativa que apresenta, na ordem crescente dos números, os nomes destes dois países:
    a) Tailândia e Índia.
    b) Índia e Irã.
    c) Paquistão e Índia.
    d) Nepal e Paquistão.
    e) Irã e Paquistão.
    2) (UNIFESP-2003) Leia as frases seguintes, sobre as dificuldades para a paz
    entre Israel e a Palestina.
    I. Destino de 3 milhões de refugiados palestinos dispersos
    pelos países vizinhos.
    II. Controle do Rio Jordão a partir das colinas de Golã,
    que estão sob domínio da Síria.
    III. Fim da Intifada, movimento de judeus pela aceitação
    do acordo de Oslo.
    IV. Definição da situação de Jerusalém, apontada como
    capital por judeus e considerada sagrada pelos palestinos.
    V. Presença de colônias judaicas em áreas destinadas ao
    estado Palestino.
    Está correto o que se afirma em:
    (A) I, II e IV, apenas.
    (B) I, III e V, apenas.
    (C) I, IV e V, apenas.
    (D) II, III e IV, apenas.
    (E) II, III e V, apenas.
    3) (UNICAMP-2004) Os processos dominantes de contra-reforma agrária no continente latino-americano foram responsáveis por uma dinâmica progressiva de concentração da riqueza e, especificamente, da terra. Processos de desagregação social provenientes da excessiva acumulação de miséria resultaram na exclusão de contingentes consideráveis, tornando ‘exilados internos’ cidadãos sem oportunidades de integração produtiva no mercado de trabalho formal. Grande parte deles são provenientes de uma expulsão estrutural do campo, cada vez mais fechado ao acesso à terra ou a políticas de reprodução da agricultura, sobretudo alimentar, o que circularmente atinge o abastecimento do mercado interno nacional de consumo basicamente popular.
    (Adaptado de Ana Maria Motta Ribeiro, Sociologia do narcotráfico na América Latina e a questão camponesa, em Ana Maria Motta Ribeiro e Jorge Atílio Silva Iulianelli (orgs.), Narcotráfico e Violência no Campo. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p. 23).
    a) Explique como a intensificação da concentração de terras se colocou como obstáculo à agricultura camponesa na América Latina.
    b) Dificuldades de manutenção das famílias camponesas no campo têm reforçado o estabelecimento da prática de cultivo de plantas narcóticas como um agronegócio (narcoagronegócio). Por que o narcoagronegócio tornou-se uma atividade alternativa para os camponeses da América Latina?
    c) Cite dois países da América do Sul onde o cultivo da coca (Erythroxylum coca) é tradicional entre os camponeses.
    4) (UFSCar-2007) O Oriente Médio é, historicamente, zona de tensões entre povos, nações e países. Em 2006, ocorreram conflitos armados nas fronteiras de Israel, Palestina e Líbano, envolvendo exército e grupos armados. Sobre os conflitos, analise as afirmações seguintes.
    I. O grupo Hamas, acusado por Israel pela morte e seqüestro de soldados na região da Faixa de Gaza, é um movimento que luta pela formação do Estado Independente da Palestina e se opõe à existência do Estado de Israel.
    II. O grupo Hezbollah luta pela desocupação israelense nos territórios de Gaza e Golã e pela demarcação de Jerusalém como território independente, devido à sua importância religiosa para católicos, judeus e muçulmanos.
    III. Além dos conflitos de ordem histórica, religiosa e política, a região apresenta tensões decorrentes da escassez de recursos hídricos, como o interesse no controle das nascentes do rio Jordão.
    IV. Uma das zonas de tensão é a fronteira do Líbano, onde se encontram as nascentes do rio Jordão, área estratégica para o acesso e controle da água doce disponível na região.
    Estão corretas as afirmações:
    a) I e III, apenas.
    b) I e IV, apenas.
    c) II e III, apenas.
    d) III e IV, apenas.
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    e) II e IV, apenas.
    5) (UFSCar-2005) Entre os diversos confrontos civis e militares existentes no mundo atual, o conflito pela posse sobre o território da Caxemira merece destaque, por envolver países importantes da Ásia. Sobre esse território, apresentam-se as quatro afirmações seguintes.
    I. A Caxemira é uma região dividida e com o território sob o controle de três países: Paquistão, Índia e China.
    II. Ao contrário do restante da Índia, cuja maioria é hinduísta, a Caxemira indiana tem maioria islâmica, tal qual o Paquistão.
    III. A ocupação da Caxemira do leste pela China uniu os exércitos do Paquistão e da Índia na luta pela retomada do território ocupado.
    IV. O conflito envolve países detentores de explosivos atômicos em seus arsenais.
    É correto o que se afirma em
    A) I e III, apenas.
    B) II e IV, apenas.
    C) I, II e IV, apenas.
    D) II, III e IV, apenas.
    E) I, II, III e IV.
    6) (UFSCar-2003) Avaliando o ataque aéreo aos EUA, em 2001, o sociólogo Octávio Ianni afirmou:
    Quando analisamos os acontecimentos de 11 de setembro, precisamos resgatar o sentido de história. Quando vistos isoladamente, os atentados perdem vários significados e parecem coisa de um ‘bando de fanáticos’... Mas, na realidade, os atentados foram apenas um fato em uma cadeia muito complexa de acontecimentos.
    (Revista Ciência Hoje, setembro de 2002)
    Assinale a alternativa que contém um fato que faz parte desta complexa cadeia.
    a) Crescente interferência dos EUA na política interna de outros países.
    b) Aumento dos conflitos geopolíticos entre os EUA e os novos países industriais.
    c) Interesse dos EUA em explorar economicamente as extensas terras do Afeganistão.
    d) Competição entre os EUA e o Japão pelo domínio geopolítico sobre a Ásia.
    e) Interesse dos ex-países socialistas em dominar geopoliticamente o mundo.
    7) (UFPB-2006) Apesar de possuir o mais avançado processo de integração, entre todos os blocos supranacionais existentes no planeta, a União Européia possui, entre seus membros, vários países com fortes movimentos nacionalistas internos, que buscam maior autonomia para diversos povos na Espanha, França, Itália e Reino Unido.
    Sobre esse tema, identifique a(s) proposição(ões) verdadeira(s):
    01. A Catalunha, no nordeste da Espanha, é, na atualidade, um exemplo de luta armada contra o Estado espanhol, tendo como principal questão a diferença religiosa entre a Catalunha islâmica e o resto da Espanha católica.
    02. Os irlandeses estão territorialmente divididos: uma parte está na Irlanda do Sul, república desde 1922, e a outra vive na chamada Irlanda do Norte ou Ulster, que pertence ao Reino Unido.
    04. Portugal enfrenta um separatismo no extremo sul de seu território, onde os galegos lutam por independência.
    08. A França e a Itália são exemplos de países que não possuem problemas com “nacionalistas internos”, inclusive o governo francês apóia a luta dos bascos espanhóis pela independência.
    16. Os bascos estão em luta constante contra o governo central da Espanha, mas somente uma parte da população basca apóia o ETA (Pátria Basca e Liberdade), grupo que tem assumido ataques em toda a Espanha, classificados como terroristas.
    A soma dos valores atribuídos à(s) proposição(ões) verdadeira(s) é igual a
    8) (UFMG-2005) Na atualidade, o terrorismo vem-se constituindo em uma preocupação crescente no cenário internacional. Considerando-se essa informação, é INCORRETO afirmar que os atos terroristas
    A) instituem uma nova forma de agressão ao patrimônio humano e material de um país, sem que algum outro Estado possa ser formalmente responsabilizado pelo ato.
    B) levam à perda do significado das fronteiras, uma vez que o combate e a prevenção contra tais atos têm sido organizados, de forma conjunta, no âmbito regional ou continental.
    C) são protagonizados por atores que não se subordinam às instituições supranacionais legitimadas como promotoras da paz e da segurança do Planeta.
    D) trazem instabilidade às populações de países desenvolvidos, que usufruem de serviços públicos eficientes, de elevado padrão de vida e de instituições democráticas consolidadas.
    9) (UFMG-2005) Na atualidade, o terrorismo vem-se constituindo em uma preocupação crescente no cenário internacional. Considerando-se essa informação, é INCORRETO afirmar que os atos terroristas
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    A) instituem uma nova forma de agressão ao patrimônio humano e material de um país, sem que algum outro Estado possa ser formalmente responsabilizado pelo ato.
    B) levam à perda do significado das fronteiras, uma vez que o combate e a prevenção contra tais atos têm sido organizados, de forma conjunta, no âmbito regional ou continental.
    C) são protagonizados por atores que não se subordinam às instituições supranacionais legitimadas como promotoras da paz e da segurança do Planeta.
    D) trazem instabilidade às populações de países desenvolvidos, que usufruem de serviços públicos eficientes, de elevado padrão de vida e de instituições democráticas consolidadas.
    10) (UFGO-2002) “O Oriente Médio é um dos principais focos de tensões geopolíticas em nível internacional. A complexidade das disputas regionais decorre de uma multiplicidade de realidades que se superpõem: nacionais, religiosas, estratégicas. (...)
    (MAGNOLI, Demétrio. O mundo contemporâneo. São Paulo: Moderna 1996)
    Assinale as afirmativas corretas.
    01 ( ) um dos eixos das tensões regionais é a questão árabe-israelense, que atualmente se subordina e se confunde com a questão israelo-palestina;
    02 ( ) o agravamento permanente das condições de pobreza nos países muçulmanos vem provocando a descrença na ordem política e econômica modelada pelo Ocidente ou pelo nacionalismo árabe, reacendendo o fanatismo religioso em suas populações;
    03 ( ) na geopolítica, a questão da posse de Jerusalém constitui-se em ponto controverso, pois Jerusalém que é reivindicada como capital tanto por israelenses quanto por palestinos, é sede de três significativas religiões monoteístas, além de sua importância estratégico-militar;
    04 ( ) para o Ocidente, o integrismo islâmico representa um dos riscos de instabilidade geopolítica que pode abalar o conjunto das relações internacionais;
    05 ( ) nos países muçulmanos, verifica-se a formação ou fortalecimento de grupos fundamentalistas radicais, intimamente vinculados a Teerã, que se opõem aos regimes laicos estabelecidos;
    06 ( ) o atentado ao World Trade Center e ao Pentágono mostrou ao mundo a periculosidade de ações terroristas, levando a todos governantes a, incondicionalmente, apoiarem toda e qualquer ação dos norte-americanos no sentido de punirem os povos responsáveis pelo ato, na tentativa de evitar que, no futuro, essa prática se propague.
    11) (UFES-2001) País situado no noroeste da Europa faz parte de um arquipélago no Oceano Atlântico. O que chama a atenção sobre esse país é o antagonismo religioso que o transformou numa das áreas de permanente tensão na Europa Ocidental. A informação acima refere-se à/ao a) Escócia. b) República da Irlanda. c) Inglaterra. d) Irlanda do Norte. e) País de Gales.
    12) (UEPB-2006)
    Observe a foto e assinale a alternativa que faz a correta leitura da realidade aí retratada:
    a) A mão de obra infantil é importante na complementação de renda das famílias pobres, daí a necessidade de regulamentação do trabalho infantil.
    b) A dificuldade do primeiro emprego exige que os jovens cedo procurem uma profissionalização.
    c) O trabalho infantil evita que a criança fique na rua, exposta ao tráfico e ao crime, daí sua importância na formação de um adulto correto.
    d) Crianças do terceiro mundo, são obrigadas a trabalhar desde cedo, em muitos casos em regime de semi-escravidão ou mesmo de escravidão, sofrendo maus tratos, sem remuneração e em atividades insalubres.
    e) Crianças a partir de dez anos que exercem atividades remuneradas já passam a compor a população economicamente ativa do país.
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    13) (UEPB-2006)
    A foto mostra jovens prostitutas provenientes do Nepal, expostas por traficantes em jaulas de 2m² que lhes servem de residência e local de trabalho, na cidade de Mumbai - Índia.
    A cena denuncia:
    I. O problema do tráfico de pessoas que movimenta aproximadamente US$ 9 bilhões por ano, do qual as mulheres são as principais vítimas, representando algo em torno de 95% desse comércio ilegal.
    II. A punição prevista pelo protocolo de Palermo, que prevê sansões contra os países que não reprimem o crime organizado, mas termina por prejudicar as mulheres que têm de trabalhar na ilegalidade.
    III. A polêmica sobre a legalização do comércio do próprio corpo, que divide governos, intelectuais e pessoas comuns, dificultando a regulamentação da profissão da prostituta e estigmatizando as profissionais do sexo.
    IV. A exploração sexual de mulheres que entram clandestinamente em países estrangeiros e tornam-se escravas das redes de prostituição, situação que tem se agravado com a globalização. Estão corretas apenas as proposições:
    a) II e III
    b) I e IV
    c) I e III
    d) II e IV
    e) II, III e IV
    14) (UEL-2006) Analise a imagem a seguir.
    Fonte: Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 ago. 2005. Mundo, p. A 15.
    Depois de 38 anos, em agosto de 2005, chegou ao fim a ocupação israelense na Faixa de Gaza.
    Com base no mapa e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
    I. A retirada da população judia dos assentamentos da faixa de Gaza está relacionada ao Plano de Paz, elaborado com o objetivo de mitigar os ataques terroristas a Israel.
    II. Apesar da forte oposição de grupos radicais religiosos à retirada da população israelense da faixa de Gaza, a maioria da população daquele país foi a favor do ato.
    III. Compõe um dos focos das estratégias do Plano de Paz a retirada da população judia da cidade de Jerusalém.
    IV. Ao longo do tempo, a permanência da minoria judaica na faixa de Gaza tornou-se problemática em decorrência da presença de mais de um milhão de palestinos na região.
    Estão corretas apenas as afirmativas:
    a) I e II.
    b) II e III.
    c) III e IV.
    d) I, II e IV.
    e) I, III e IV.
    15) (PUC-MG-2002) Islamismo e fundamentalismo islâmico têm sido utilizados como expressões
    sinônimas, com certa freqüência, nos meios de comunicação. Entretanto, estão
    longe de constituir exatamente a mesma coisa. Dentre as afirmações abaixo,
    aquela que NÃO apresenta análise correta da questão islâmica é:
    a) o islamismo tem sido utilizado como uma resposta às políticas imperialistas
    internacionais na região do Oriente Médio.
    b) o islamismo é uma religião exclusiva de povos árabes do Oriente Médio e
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    norte da África.
    c) o fundamentalismo islâmico se relaciona à leitura literal do Corão, aplicando-
    a, inclusive, às questões políticas.
    d) o fundamentalismo islâmico surge como uma resposta à ausência de possibilidades de negociação para as questões políticas e sociais regionais.
    16) (PUC - SP-2006) Em 25 de janeiro de 2006, o Hamas, grupo político palestino de posições e ações mais extremas, venceu as eleições para o parlamento Palestino derrotando o Fatah (considerado mais moderado), ligado à OLP e a Yasser Arafat, líder que faleceu em 2004. Essa vitória levou, entre outras coisas, à interrupção da ajuda financeira à região por parte de alguns países e organizações, entre os quais a União Européia. Essa reação se deve, sobretudo, ao fato de que o Hamas
    A) firmou tratados de paz e de cooperação econômica com Israel, dispensando, portanto, ajuda humanitária do ocidente.
    B) ascendeu como um movimento que tem práticas terroristas, cujo principal objetivo é a eliminação do Estado de Israel.
    C) tem íntimas relações com o Irã e a Arábia Saudita, os quais passaram a fornecer vultosos empréstimos financeiros e apoio militar e energético para a Palestina.
    D) recusa qualquer ajuda financeira que tenha origem no ocidente cristão, por ser um partido de ex
    esquerda islâmico.
    E) organizou vários atentados terroristas na Europa e nos EUA, segundo a União Européia.
    17) (Mack-2006) Com base no mapa abaixo, faça uma análise das afirmações a seguir.
    I. O país A, em 2002, foi nominalmente acusado de ser integrante do eixo do mal (em conjunto com Coréia do Norte e Iraque), pelo governo dos Estados Unidos, devido à desconfiança de ter realizado investimentos em projetos para produção de armas nucleares.
    II. Com os atentados de 11 de setembro, os Estados Unidos exigiram que o país B, por intermédio do Taliban, entregasse Osama Bin Laden, acusado de ser o grande mentor e mandante dos ataques.
    III. Com a independência em 1947 e a saída das tropas francesas, os antigos conflitos entre muçulmanos e hindus vieram à tona. Dessa forma, a Índia colonial foi dividida em dois países: Paquistão (país C), com população predominantemente muçulmana, e Índia (país E), de maioria hinduísta. Na região fronteiriça do norte, encontramos uma grande tensão entre os dois países pela disputa da Caxemira.
    É correto o que se afirma em:
    a) I, apenas.
    b) I e II, apenas.
    c) II, apenas.
    d) III, apenas.
    e) I, II e III.
    18) (Mack-2004) No ano 2.000, o Primeiro Ministro de Israel, Ehud Barak, propôs aos palestinos o controle integral da Faixa de Gaza e 90% da Cisjordânia, mas se recusou a entregar Jerusalém Oriental, área que os palestinos reivindicam como capital, o que criou um impasse. Em setembro do mesmo ano, o então general Ariel Sharon entrou ostensivamente na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, afirmando a soberania israelense sobre o terceiro local mais sagrado do Islã e promovendo a segunda Intifada entre os muçulmanos.
    Dentre as medidas propostas por Israel para resolver o problema palestino, destaca-se:
    a) a construção de um muro que separaria as áreas ocupadas pelos palestinos do território israelense, visando dificultar ações terroristas.
    b) a remoção total dos colonos judeus assentados em territórios palestinos.
    c) o cumprimento integral das resoluções da ONU sobre a área.
    d) a aceitação da existência de um Estado Palestino, com a capital em Thaifa.
    e) a formação, pela Síria, Líbano e Egito, de uma comissão internacional formada para traçar as fronteiras de um futuro Estado Palestino.
    19) (Mack-2005) No continente europeu, estão numeradas as áreas de 1 a 4, onde, nas últimas décadas,
    vêm se travando exemplos de intolerância humana, justificada por questões étnicas ou
    religiosas. Tais exemplos ofuscam também questões econômicas. No mapa, a alternativa que identifica, correta e respectivamente, essas questões é:
    a) 1 – Basca, 2 – Irlandesa, 3 – Balcânica, 4 – da Chechênia.
    b) 1 – Basca, 2 – Irlandesa, 3 – Báltica, 4 – da Caxemira.
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    c) 1 – Irlandesa, 2 – Curda, 3 – Basca, 4 – da Chechênia.
    d) 1 – Irlandesa, 2 – Curda, 3 – Balcânica, 4 – da Armênia.
    e) 1 – Curda, 2 – Basca, 3 – da Caxemira, 4 – Báltica.
    20) (Mack-2005) O IMPÉRIO DO MEDO
    As potências inflam e distorcem a ameaça do terror para
    fazer dela um instrumento de poder. E a mídia dispõe-se a
    ajudá-las a infantilizar e submeter as massas.
    Carta Capital
    A indiferença
    Primeiro levaram os comunistas,
    Mas eu não me importei com isso,
    Eu não sou comunista.
    Em seguida levaram alguns operários,
    Mas eu não me importei com isso,
    Eu também não era operário.
    Depois prenderam os sindicalistas,
    Mas eu não me importei com isso,
    Eu não sou sindicalista.
    Depois agarraram os sacerdotes
    Mas como eu não sou religioso,
    Também não me importei.
    Agora estão me levando,
    Mas já é tarde.
    Bertold Brechet
    O texto de Carta Capital, o poema e a ilustração sugerem
    que
    a) o Estado usa a idéia de um suposto inimigo comum, um
    outro sistema econômico ou social e outras etnias ou
    religiões etc, para implantar um terrorismo de Estado,
    restringindo as liberdades individuais de sua população.
    b) com a ameaça externa, ou mesmo interna, o Estado é
    obrigado a implantar leis mais rígidas para manter a
    segurança de seu povo.
    c) as populações do mundo todo estão amedrontadas com
    a ameaça do terrorismo e exigem de seus governos uma
    atitude severa em relação aos possíveis responsáveis.
    d) é com atitude de indiferença que o Estado lida com a
    possível ameaça do comunismo ou do terrorismo,
    causando na população a sensação de insegurança.
    e) é dever do Estado garantir o bem-estar de sua
    população e adotar medidas preventivas quanto a
    qualquer ameaça comunista ou terrorista dentro de suas
    fronteiras.
    21) (Mack-2005) Sobre a área destacada no mapa, assinale
    a alternativa INCORRETA
    a) A região ganhou relativa autonomia política após a
    morte do general Franco.
    b) O povo basco, que vive na região, possui uma origem
    não muito bem definida.
    c) De orientação socialista e com idéias separatistas, nela
    surgiu o grupo terrorista ETA.
    d) Após vários atentados, na Espanha e mesmo dentro do
    país Basco, o terrorismo perdeu apoio da população entre
    os anos 80 e 90.
    e) Representa parte do território espanhol que pretende
    se separar da Espanha e se unir à França.
    22) (IBMEC-2006) O Tratado de Não-Proliferação Nuclear,
    TNP, foi assinado em 1968 e enfrenta agora um teste
    difícil. O Irã tornou- se o centro das preocupações
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    mundiais ao decidir retomar seu programa nuclear. Sobre o TNP e o contexto da cirse do Irã, é correto afirmar que:
    a) O Irã retirou-se do Tratado de Não-Proliferação Nuclear em 1993 e, desde então, manteve-se afastado de qualquer tipo de pesquisa nuclear. Em 2006 retomou esse processo afrontando os signatários do tratado e por isso foi denunciado ao Conselho de Segurança da ONU.
    b) O Irã alega que tem o direito de fazer sua bomba citando os casos de Israel, Paquistão e Índia. Esses países são signatários do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e conseguiram desenvolver suas bombas atômicas porque fizeram isso antes da existência do tratado.
    c) Ao contrário do Irã, a Coréia do Norte nunca assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, e nada indicava que dominasse essa tecnologia. No entanto, em 2003, a Agência Internacional de Energia Atômica, AIEA, descobriu que o país tinha instalações nucleares.
    d) O Brasil é signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear desde a sua criação em 1968. Na década de 1970, no entanto, assinou um acordo nuclear com a Alemanha que foi supervisionado pela Agência Internacional de Energia Atômica.
    e) O Irã alega que tem o direito de produzir um ciclo de combustível para energia nuclear, mas, como escondeu seu programa de enriquecimento de urânio, foi levado ao Conselho de Segurança da ONU pela Agência Internacional de Energia Atômica.
    23) (IBMEC-2006) Em 2006, o grupo Hamas venceu as eleições na Palestina. Sobre esse grupo é correto afirmar que:
    a) foi criado por Iasser Arafat na primeira Intifada, sempre esteve dividido entre um braço político e outro armado. Enquanto o braço armado foi responsável por atentados contra Israel, o braço político disputa eleições parlamentares.
    b) surgiu em 1987, no início da primeira Intifada, com o objetivo de combater a ocupação israelense. Ao longo de sua história cometeu uma série de atentados suicidas contra alvos israelenses, sendo considerado um grupo terrorista.
    c) foi grande fiador político dos Acordos de Oslo entre os palestinos. Seu fundador, o Sheikh Yassin, empenhou-se pelas conversações com Israel e Estados Unidos, opondo-se ao grupo Fatah.
    d) surgiu na segunda Intifada como um movimento de resistência islâmica para lutar contra a existência do estado de Israel. Atentados suicidas foram cometidos pelo braço armado do grupo, as brigadas de Al-Aqsa.
    e) surgiu como um grupo armado de resistência à ocupação israelense, mas abandonou os atentados suicidas após a retirada de colonos israelenses da Faixa de Gaza, voltando-se para a ação política.
    24) (IBMEC-2006) Recentemente (julho de 2005) o IRA (Exército Republicano Irlandês) anunciou publicamente, depois de quase cem anos de sua fundação, o fim das ações terroristas. Esse grupo sempre empunhou a bandeira da reunificação da Irlanda e, portanto, a sua separação do Reino Unido. A imprensa nacional e internacional aventa que tal medida pode estar ligada:
    a) à possibilidade, ainda neste ano, do primeiro ministro Tony Blair assinar a definitiva separação da Irlanda do Norte do Reino Unido e a sua tão esperada unificação com a República da Irlanda.
    b) à percepção de que os atos terroristas não levam a lugar nenhum, uma vez que, depois de quase cem anos de existência, o IRA não conseguiu realizar nenhum acordo com o governo britânico.
    c) à mudança dos membros do alto escalão do IRA, menos comprometidos com a causa da libertação da Irlanda do Norte e mais preocupados em manter acordos com guerrilheiros muçulmanos (Al Qaeda) e colombianos (Farc).
    d) aos ataques muçulmanos a Londres, pois esses teriam “roubado” do IRA o seu terreno de ação, levando as pessoas a confudir as organizações e a aumentar a aversão às práticas terroristas do grupo irlandês.
    e) ao grupo unionista da Irlanda do Norte, liderado pelo pastor Ian Paisley, cada vez mais forte dentro do país, que vem gradativamente desmontando o grupo separatista e trazendo a público suas ligações com a máfia irlandesa.
    25) (Fuvest-2004) O aumento do número de mortes de soldados das forças de ocupação do Iraque, mesmo após o anúncio do final da guerra pelo governo dos Estados Unidos, deve-se à:
    a) participação tardia da Rússia, que procurou salvaguardar seus interesses geopolíticos na região.
    b) reação da população iraquiana, que não aceita a presença de estrangeiros no país.
    c) redução do efetivo militar norte-americano para cortar as despesas com a ocupação.
    d) ação da inteligência norte-americana, que conseguiu isolar os dirigentes procurados, sem destruir as cidades.
    e) maior vulnerabilidade da população em função da ausência de governo local.
    26) (Fuvest-1999) Alguns conflitos mundiais, embora bastante antigos, ainda persistem na década de 1990. Relacione os tipos de conflito aos lugares de ocorrência.
    a) Guerra civil (PAÍS BASCO) e movimento separatista (TIBET).
    b) Movimento separatista (ARGÉLIA) e grave conflito interno (TIMOR).
    c) Movimento separatista (TIMOR) e grave conflito interno (CHIAPAS).
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    d) Guerra civil (TIBET) e grave conflito interno (CHIAPAS).
    e) Movimento separatista (ARGÉLIA) e guerra civil (PAÍS BASCO).
    27) (Fuvest-2001) Observe o mapa abaixo.
    Apenas em países de baixa renda,
    a) existem “capitais” de drogas.
    b) ocorre lavagem de dinheiro.
    c) há distribuição de drogas.
    d) acontece trânsito de drogas.
    e) ocorre produção de drogas.
    28) (FMTM-2005) Ataques coordenados contra 20 oleodutos no sul do país fizeram com que a exportação de petróleo da região fosse reduzida à metade. Os dutos que ligam os poços petrolíferos de Rumeila a Berjasiya foram incendiados por rebeldes para prejudicar os esforços de reconstrução do país. As ameaças contra a infra-estrutura petrolífera aumentaram recentemente em meio ao violento levante de militantes xiitas no sul do país.
    (O Estado de S.Paulo, 27.08.2004)
    A partir de seus conhecimentos geográficos e das informações contidas no texto, pode-se afirmar que essa série de problemas estão ocorrendo
    (A) no Afeganistão.
    (B) na Rússia.
    (C) na Nigéria.
    (D) no Iraque.
    (E) na Argélia.
    29) (FMTM-2005) Em março de 2005, o secretário geral, Kofi Annan, propõe que a ONU adote este princípio: qualquer ato com intenção de ferir e matar civis para pressionar governos, organizações ou populações como o preâmbulo para a assinatura de um tratado internacional de combate
    (A) à globalização.
    (B) ao neoliberalismo.
    (C) ao terrorismo.
    (D) ao racismo.
    (E) ao Consenso de Washington.
    30) (FGV - SP-2009) Após os ataques de 11 de setembro, os Estados Unidos adotaram em sua política externa uma estratégia unilateral para consolidarem sua supremacia político-militar, a qual ficou conhecida como “Doutrina Bush”.
    a) Explique os princípios gerais defendidos pela “Doutrina Bush”. (4)
    b) Qual objetivo geopolítico estadunidense a charge ironiza? Justifique sua resposta. (5)
    c) Quais interesses econômicos justificaram ações estadunidenses como o ataque ao Afeganistão e a ocupação do Iraque? (6)
    31) (FGV-2005) Texto 1
    A Corte Internacional de Justiça da ONU declarou, em julho de 2004, que a barreira que Israel está construindo entre seu território e a Cisjordânia viola as leis internacionais. Essa barreira é um muro de concreto de cerca de oito metros de altura, protegido por valas eletrificadas, trincheiras e guaritas e deverá, se for totalmente edificado, chegar a ter 685 Km de extensão. (Folha de São Paulo, 10 de julho de 2004)
    Texto 2
    Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim padeceu uma experiência ímpar na história moderna: viu a cidade ser dividida por um imenso muro. Inicialmente, um interminável arame farpado alongou-se por 37 quilômetros adentro da zona residencial da cidade, para logo depois ser erguido um verdadeiro muro. (Extraído e adaptado de www.terra.com.br/voltaire/mundo/muro.htm)
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    A história da humanidade é marcada por lutas, divergências e rivalidades. Indique a natureza e as diferenças entre os conflitos que geraram a existência das duas barreiras a que se referem os textos 1 e 2.
    32) (FGV-2003) A geografia, enquanto descrição metodológica dos espaços, tanto sob os aspectos que se convencionou chamar de “físicos” como sob suas características econômicas, sociais, demográficas e políticas, deve absolutamente ser recolocada, como prática e como poder, no quadro das funções que exerce o aparelho de Estado, tanto para o controle e organização do território como para a guerra.
    Fonte: (Adapt.) Lacoste, Yves. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1993, p. 23.
    No conflito recente no Iraque, a afirmativa acima é evidenciada, dentre outros fatos, considerando-se:
    o uso intensivo, pelas forças armadas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha, de imagens de satélite e fotografias aéreas de grande escala, permitindo a suas tropas o conhecimento detalhado do território iraquiano.
    a dificuldade, por parte das forças armadas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, em encontrar armas de destruição em massa no território iraquiano, porque elas não podem ser detectadas por fotografias aéreas e imagens de satélite.
    C a utilização, pelas forças armadas do Iraque, do expediente da queima de petróleo próximo a alvos estratégicos, gerando grande quantidade de fumaça para impedir a utilização de bombas e mísseis guiados pelo sistema de coordenadas.
    o desconhecimento, pelas forças armadas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha, das principais rodovias e pontes no território iraquiano, como resultado da pequena escala das imagens geradas por satélite.
    a inadequação da ONU e de seus órgãos na resolução de conflitos para intervir diretamente no Iraque, necessitando do apoio militar dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
    a inadequação da ONU e de seus órgãos na resolução de conflitos para intervir diretamente no Iraque, necessitando do apoio militar dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
    33) (ENEM-2003) No dia 7 de outubro de 2001, Estados Unidos e Grã-Bretanha declararam guerra ao regime Talibã, no Afeganistão. Leia trechos das declarações do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e de Osama Bin Laden, líder muçulmano, nessa ocasião:
    George Bush:
    Um comandante-chefe envia os filhos e filhas dos Estados Unidos à batalha em território estrangeiro somente depois de tomar o maior cuidado e depois de rezar muito. Pedimos-lhes que estejam preparados para o sacrifício das próprias vidas. A partir de 11 de setembro, uma geração inteira de jovens americanos teve uma nova percepção do valor da liberdade, do seu preço, do seu dever e do seu sacrifício. Que Deus continue a abençoar os Estados Unidos.
    Osama Bin Laden:
    Deus abençoou um grupo de vanguarda de muçulmanos, a linha de frente do Islã, para destruir os Estados Unidos. Um milhão de crianças foram mortas no Iraque, e para eles isso não é uma questão clara. Mas quando pouco mais de dez foram mortos em Nairóbi e Dar-es-Salaam, o Afeganistão e o Iraque foram bombardeados e a hipocrisia ficou atrás da cabeça dos infiéis internacionais. Digo a eles que esses acontecimentos dividiram o mundo em dois campos, o campo dos fiéis e o campo dos infiéis. Que Deus nos proteja deles.
    (Adaptados de O Estado de S. Paulo, 8/10/2001)
    Pode-se afirmar que
    (A) a justificativa das ações militares encontra sentido apenas nos argumentos de George W. Bush.
    (B) a justificativa das ações militares encontra sentido apenas nos argumentos de Osama Bin Laden.
    (C) ambos apóiam-se num discurso de fundo religioso para justificar o sacrifício e reivindicar a justiça.
    (D) ambos tentam associar a noção de justiça a valores de ordem política, dissociando-a de princípios religiosos.
    (E) ambos tentam separar a noção de justiça das justificativas de ordem religiosa, fundamentando-a numa estratégia militar.
    34) (ENEM-2002) 1 – “(...) o recurso ao terror por parte de quem já detém o poder dentro do Estado não pode ser arrolado entre as formas de terrorismo político, porque este se qualifica, ao contrário, como o instrumento ao qual recorrem determinados grupos para derrubar um governo acusado de manter-se por meio do terror”.
    2 – Em outros casos “os terroristas combatem contra um Estado de que não fazem parte e não contra um governo (o que faz com que sua ação seja conotada como uma forma de guerra), mesmo quando por sua vez não representam um outro Estado. Sua ação aparece então como irregular; no sentido de que não podem organizar um exército e não conhecem limites territoriais, já que não provêm de um Estado”.
    Dicionário de Política(org.) BOBBIO, N., MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G., Brasília: Edunb,1986.
    De acordo com as duas afirmações, é possível comparar e distinguir os seguintes eventos históricos:
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    I. Os movimentos guerrilheiros e de libertação nacional realizados em alguns países da África e do sudeste asiático entre as décadas de 1950 e 70 são exemplos do primeiro caso.
    II. Os ataques ocorridos na década de 1990, como às embaixadas de Israel, em Buenos Aires, dos EUA, no Quênia e Tanzânia, e ao World Trade Center em 2001, são exemplos do segundo caso.
    III. Os movimentos de libertação nacional dos anos 50 a 70 na África e sudeste asiático, e o terrorismo dos anos 90 e 2001 foram ações contra um inimigo invasor e opressor, e são exemplos do primeiro caso.
    É correto o que se afirma apenas em
    a) I.
    b) II
    c) l e ll.
    d) I e III.
    e) Il e III.
    28
    35) (ENEM-2002) Um jornalista publicou um texto do qual estão transcritos trechos do primeiro e do último parágrafos:
    “‘Mamãezinha, minhas mãozinhas vão crescer de novo?’ Jamais esquecerei a cena que vi, na TV francesa, de uma menina da Costa do Marfim falando coma enfermeira que trocava os curativos de seus dois cotos de braços. (...) “.
    ....................................................................................................................................................
    “Como manter a paz num planeta onde boa parte da humanidade não tem acesso às necessidade básicas mais elementares? (...) Como reduzir o abismo entre o camponês afegão, a criança faminta do Sudão, o Severino da cesta básica e o corretor de Wall Street? Como explicar ao menino de Bagdá que morre por falta de remédios, bloqueados pelo Ocidente, que o mal se abateu sobre Manhattan? Como dizer aos chechenos que o que aconteceu nos Estados Unidos é um absurdo? Vejam Grozny, a capital da Chechênia, arrasada pelos russos. Alguém se incomodou com os sofrimentos e as milhares de vítimas civis, inocentes, desse massacre? Ou como explicar à menina da Costado Marfim o sentido da palavra ‘civilização’ quando ela descobrir que suas mãos não crescerão jamais? “.
    ...............................................................................................UTZERI, Fritz. Jornal do Brasil, 17/09/2001.
    Apresentam-se, abaixo, algumas afirmações também retiradas do mesmo texto. Aquela que explicita uma resposta do autor para as perguntas feitas no trecho citado é:
    a) “tristeza e indignação são grandes porque os atentados ocorreram em Nova lorque”.
    b) “ao longo da história, o homem civilizado globalizou todas as suas mazelas”.
    c) “a Europa nos explorou vergonhosamente”.
    d) “o neoliberalismo institui o deus mercado que tudo resolve”.
    e) “os negócios das indústrias de armas continuam de vento em popa”.
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    GABARITO
    1) Alternativa: C
    2) Alternativa: C
    3) a) A intensificação da concentração de terra ocorreu na América Latina como parte da própria dinâmica histórica herdada do pré-capitalismo mercantil, quando houve concentração da riqueza por causa da produção agrária do tipo exportadora e da própria terra tida como um bem. A agricultura camponesa, por sua vez, foi limitada por essa produção agrocomercial mais destacável, além da falta de apoio governamental para a agricultura de subsistência.
    b) O narcoagronegócio tornou-se uma atividade alternativa para os camponeses da América Latina por ser uma forma agregadora; com a inserção dos “exilados internos”, como menciona o texto, os expulsos estruturalmente do campo agora estão atrelados a um empreendimento informal e ilícito. As famílias excluídas dentro do processo de concentração fundiária encontram nessa atividade ilícita uma forma de sobrevivência mais bem remunerada” que a atividade de subsistência.
    c) O cultivo da coca é de fundamental importância para a população camponesa do Peru, da Bolívia, da Colômbia e do Equador, onde existem grandes áreas produtoras.
    4) Alternativa: A
    5) Alternativa: C
    6) Alternativa: A
    7) Resposta: 18
    8) Alternativa: B
    9) Alternativa: B
    10)
    11) Alternativa: D
    12) Alternativa: D
    13) Alternativa: B
    14) Alternativa: D
    15) Alternativa: B
    16) Alternativa: B
    17) Alternativa: B
    18) Alternativa: A
    19) Alternativa: A
    20) Alternativa: A
    21) Alternativa: E
    22) Alternativa: E
    23) Alternativa: B
    24) Alternativa: B
    25) Alternativa: B
    26) Alternativa: C
    27) Alternativa: E
    28) Alternativa: D
    29) Alternativa: C
    30) a) Doutrina Bush é o conjunto de princípios definidos pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, proferidos após os atentados de 11 de setembro. Os princípios fundamentais são:
    As nações do mundo estão conosco ou com os terroristas. Discurso de Bush no Congresso ó 20/09/2001: foi o que desencadeou a caça aos terroristas em todo o mundo, as ameaças aos países que abrigam terroristas e a popularização da expressão “Eixo do Mal”. As forças norte-americanas têm que ser firmes o bastante para dissuadir seus potenciais adversários de buscar se equiparar ao poderio dos Estados Unidos. Documento “A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA”, enviado ao Congresso ó 20/09/2002: defende uma escalada militar baseada na expansão dos investimentos no setor bélico e na idéia de supremacia militar do país. A guerra contra o terror não será ganha na defensiva e sim com ação preventiva. Redes terroristas não têm nações ou cidadãos e não podem ser contidos por táticas tradicionais. Discurso de Bush aos cadetes de West Point ó 02/06/2004: defende a necessidade de ataques militares preventivos dentro da conjuntura da Nova Ordem Internacional. Princípios secundários, de base econômica, que poderiam ser citados: o comércio e os investimentos alavancam o crescimento econômico; oposição à intervenção estatal na economia.
    b) A charge ironiza a pretendida hegemonia econômica e militar norte-americana. A ironia está no quadro final, quando um personagem afirma que o mundo todo agora se chama Estados Unidos da América, embora o cenário seja um lugar destruído pela guerra.
    c) A ocupação do Iraque tem uma clara relação com as questões econômicas, já que o país tem a segunda maior
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    reserva mundial de petróleo e os Estados Unidos anseiam por mantê-la sob sua influência. O ataque ao Afeganistão, realizado um mais após os atentados de setembro de 2001, está mais ligado à execução geopolítica da doutrina Bush, que defendia uma forte ofensiva ao terrorismo, como explicado acima.
    31) A natureza dos conflitos a que se referem os textos é muito diferente. O texto 1 relata a construção de uma barreira entre Israel e Cisjordânia, episódio relacionado com a luta entre israelenses e palestinos por disputa territorial. O texto 2 relata a divisão de Berlim, que refletia a rivalidade ideológico entre Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista), no contexto da Guerra Fria. Entre as diferenças dos conflitos que geraram essas barreiras, pode-se destacar o fato de a primeira estar sendo construída para impedir a entrada em Israel de pessoas consideradas, pelo governo israelense, uma ameaça à sua segurança interna, e a segunda ter sido construída, pelo
    governo da Alemanha Oriental, com apoio soviético, para impedir a saída de berlinenses orientais para a porção ocidental da cidade em busca de trabalho melhor remunerado e melhores condições de vida.
    32) Alternativa: A
    33) Alternativa: C
    34) Alternativa: C
    35) Alternativa: B

    quarta-feira, 5 de julho de 2017

    Desenvolvimento, política ambiental e sustentabilidade

      Fonte: http://www.politicademocratica.com.br/article/desenvolvimento-politica-ambiental-e-sustentabilidade/

      A ampliação da consciência ambiental em nível mundial, nacional e regional é um imperativo da necessidade de construção de uma nova perspectiva de desenvolvimento. Coloca-se, portanto, o desafio de superação do atual modelo, historicamente insustentável. Os problemas econômicos, sociais e ambientais mundiais, nacionais e regionais continuam como desafios políticos e sociais a ser resolvidos para a construção desta nova sociedade, que se quer sustentável.

      A análise a seguir procura identificar estas questões, relacionando as realidades brasileira e mundial como processos histórico, político e social. Destaca, neste contexto, a construção e as bases da política de meio ambiente no Brasil.

      A insustentabilidade econômica, social e ambiental

      As atividades humanas, particularmente a industrial e as tecnologias por ela incorporadas, abrigam a contradição permanente de satisfazer e garantir as necessidades dos indivíduos, da sociedade em geral e a sua relação com a natureza. Daí os processos de produção, distribuição e consumo, durante a história da humanidade, impactarem de maneira diferenciada os ecossistemas mundiais, nacionais e regionais.

      Assim, as opções dos indivíduos e de cada sociedade viabilizam um determinado modelo de desenvolvimento, expresso nas relaçõespolíticas, econômicas e sociais desta sociedade e da própria sociedade com a natureza, como processo histórico e cultural.

      O desenvolvimento capitalista, a partir da revolução industrial do século XVIII até à primeira metade do século XX, tinha, como razão e base para a sua reprodução, a concepção de que o planeta era infinito e, portanto, as fontes da natureza também eram infinitas. A capacidade de suporte do meio ambiente não era uma preocupação para o funcionamento do sistema.

      A variável ambiental era considerada uma externalidade ao processo de desenvolvimento.

      Desde então, o aumento da concentração urbana e industrial, da população do planeta nos últimos 100 anos (de 1,5 bilhão para 7 bilhões de pessoas), o caráter excludente e de concentração de riqueza e as crises cíclicas inerentes ao próprio sistema capitalista, levaram a uma realidade econômica, social e ambiental insustentáveis.

      As insustentabilidades políticas, econômicas, sociais e ambientais identificadas tanto no capitalismo, quanto na própria experiência do socialismo real, já sinalizavam, desde a década de 60 do século passado, a necessidade de superação dos conflitos e contradições desses sistemas políticos, econômicos e sociais hegemônicos no século XX, apresentados como alternativas de desenvolvimento.

      Assim, o século XX é palco de acidentes e catástrofes ambientais gerados pela intervenção humana, refletindo negativamente na atmosfera, mares, rios, aquíferos, florestas, em todos os ecossistemas do planeta. Efeito estufa, mudanças climáticas, poluição, desertificação, extinção significativa de espécies animais e vegetais, assim como a perda de vidas e da qualidade de vida de milhões de pessoas afetadas com estes impactos em diferentes regiões, passaram a ser parte do seu cotidiano.

      A urgência da questão ambiental colocou-se pelo grau e a velocidade de degradação em decorrência da ação humana na natureza. Analisando apenas o que aconteceu no século XX, os impactos sofridos pelos ecossistemas planetários graças à ação humana são sem precedentes. O nível de degradação do meio ambiente mundial, durante este curto espaço de tempo, em contraponto ao tempo da natureza necessário para o funcionamento dos ciclos naturais, colocou em risco a sobrevivência destes ecossistemas planetários e, consequentemente, a disponibilidade de fontes naturais, inclusive o ar, a água e o território, necessários à sobrevivência do ser humano.

      Portanto, a questão ambiental em si passa a ser preocupação de organizações governamentais e não governamentais nos níveis mundial, nacional e regional. Os governos, os meios de comunicação, o mercado, a comunidade científica e a sociedade civil em geral passam a ter maior participação neste processo de conscientização e de crítica ao modelo de desenvolvimento atual, criando as condições para a ampliação de uma consciência mundial, para a superação do atual modelo e na perspectiva de construção de uma nova sociedade, que se quer sustentável.

      O enfrentamento destas questões em escala mundial, nacional e regional, coloca em cheque o próprio desenvolvimento capitalista e os seus valores, a sua lógica de produção, consumo e o consequente processo de urbanização e industrialização gerados por este sistema.

      A busca de alternativas para superação desta realidade coloca a necessidade de construção de uma agenda mundial, incorporando as questões que envolvem as relações entre desenvolvimento e sustentabilidade nos contextos mundial, nacional e regional.

      O trabalho desenvolvido pela ONU, desde a I Conferência Mundial em Estocolmo, em 1972, articulado com outras organizações multilaterais, e o imperativo das questões socioambientais colocam a necessidade de outra perspectiva de desenvolvimento, na busca de novas formas dos seres humanos se relacionarem entre si e com a natureza.

      Desde então, vive-se um processo de construção de uma consciência ambiental individual e coletiva. No Rio de Janeiro, em 2012, constatou-se que a velocidade de enfrentamento destas questões nos planos mundial, nacionais e regionais estão muito aquém do necessário, para as mudanças na ordem econômica, social e ambiental do planeta.

      A construção política, econômica e social da sociedade futura, que já está sendo gestada na sociedade contemporânea, é um desafio permanente colocado para a sociedade política e para toda a humanidade. Alguns valores são estruturantes para fundamentar esta nova construção social, entre outros, o reconhecimento da democracia, criadora das condições para uma governabilidade mundial, nacional e regional, a necessidade da paz, do diálogo permanente entre os povos para superação dos atuais desafios políticos, econômicos, sociais e ambientais.

      O Brasil e a questão ambiental

      O conceito de Desenvolvimento Sustentável, em que pese sua importância como uma declaração pactuada pela ONU (ECO-92), refletindo o atual processo de consciência mundial relacionado à questão ambiental, naturalmente, incorpora as contradições e os conflitos inerentes à sociedade contemporânea, daí não poder ser realizado na sua plenitude.

      Assim, qualificar esta situação relacionada ao contexto mundial e seus reflexos nos níveis nacional e regional, no caso particular as especificidades do desenvolvimento brasileiro, é um desafio que se coloca para o enfrentamento e superação desta realidade.

      O Brasil, face sua dimensão territorial, riquezas minerais, biodiversidade, condições favoráveis à reprodução da vida, produção agrícola e pecuária não apenas para a população brasileira, como também para a mundial, é um ator importante no cenário político, econômico e social do planeta, desde o período colonial.Historicamente, os brasileiros, no seu processo de desenvolvimento, geraram uma das sociedades mais concentradoras de riquezas e excludentes do mundo. Os conflitos sociais e ambientais, inerentes a este desenvolvimento, nos colocam desafios a serem superados na perspectiva de construção de uma sociedade sustentável.

      A percepção da questão ambiental, como variável a ser considerada no processo de desenvolvimento da sociedade brasileira, está colocada de maneira distinta nas suas diferentes etapas.

      No início da colonização, a carta de Pero Vaz de Caminha ao rei dom Manuel, em 1º de maio de 1500, é o primeiro testemunho das nossas riquezas naturais e potencialidades: “… a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados, como os de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem”.

      Desde as expedições colonizadoras, a primeira chega ao Brasil em 1530, chefiada por Martim Afonso de Souza, fomos e continuamos a ser exportadores de matérias primas para atender ao mercado mundial, o que tem ampliado os níveis de degradação ambiental dos ecossistemas brasileiros, colocando desafios no sentido de preservação do território, das riquezas naturais, particularmente da nossa biodiversidade, elemento estratégico para o futuro do país, particularmente em relação à Amazônia.

      Ainda nos primórdios da colonização, ao ser implantado o sistema de Governo Geral para melhor administrar as riquezas da Colônia, por meio de cartas régias, alvarás e provisões, procurou-se de fato exercer o monopólio de extração do pau brasil, “com o menor prejuízo da terra”, segundo o Capítulo 35 da Carta Régia outorgada a Tomé de Souza, em 17 de dezembro de 1548.

      No século XVI, é aprovada uma lei em 12 de dezembro de 1605, considerada a primeira legislação florestal brasileira, que dava permissões especiais para o corte do pau brasil, sinalizando uma preocupação de preservar as florestas, particularmente em relação à mata atlântica, que se estendia por todo o litoral brasileiro, a qual esteve razoavelmente preservada, até o século XIX. A partir de então, com a ocupação do litoral, aumento populacional e o surgimento da anilina usada para tingir tecidos na Europa, aumentou consideravelmente a derrubada do pau brasil e a devastação da mata atlântica. Atualmente, apenas 8% da área original desta estão preservados.

      A chegada de dom João VI, em 1808 – quando da transferência da Côrte Portuguesa para o Brasil, coloca a Colônia em um novo momento histórico no tocante ao seu desenvolvimento e às relações com o mundo. A fundação do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, é demonstrativo de uma preocupação em preservar a natureza brasileira.

      No Império, a legislação das relações da sociedade brasileira com o seu meio ambiente se coloca em um novo patamar, refletindo o que acontecia na Europa e Estados Unidos, já preocupados com os impactos gerados pela vida urbana e industrial. O próprio imperador dom Pedro II e José Bonifácio de Andrada e Silva, entre outros, preocupavam-se com esta nova realidade. Já havia uma percepção da necessidade de implementar políticas de governo para preservar as riquezas naturais brasileiras.

      Ainda no Império, avançamos em relação à legislação do corte de madeira de lei, especificando as que não deveriam ser cortadas, aprovada em 1827. Em relação à água, dom Pedro I, em 1828, deliberou nas chamadas “posturas municipais” sobre a limpeza e conservação de fontes, aquedutos e águas infectas, em benefício da saúde da população.

      A Política Nacional de Meio Ambiente

      Constata-se, assim, nas esferas governamentais, as preocupações em relação à questão ambiental no Brasil, registradas em seus ciclos econômicos, iniciados com o pau brasil, cana de açúcar, mineração, pecuária e café, nas diferentes etapas do desenvolvimento brasileiro e na realidade de hoje, do Brasil industrial, gerador e concentrador de riquezas, colocando-se como uma das principais economias do planeta.

      No século XX, ainda nos anos 30, foram aprovados os Códigos Florestal, de Minas, Energia e de Águas. Nos governos da ditadura (1964-1988), os militares participaram deste processo de uma maneira contraditória, inclusive é conhecida a participação brasileira na I Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo (1972), quando nossa representação incentivou a vinda de indústrias poluidoras. Ao mesmo tempo, aprovaram o Estatuto da Terra e fundamentaram, de uma maneira autoritária, o que é hoje o Sistema Nacional de Meio Ambiente, destacando o papel do Estado no processo de construção de políticas públicas voltadas para a preservação do patrimônio natural brasileiro e a segurança nacional.

      Portanto, as relações entre o brasileiro e a natureza foram sendo construídas, com impactos e reflexos diferenciados na realidade econômica e social, nos diferentes momentos de nossa construção societária, sendo a questão ambiental, desta maneira, parte integrante do seu processo de afirmação e de suas relações com o mundo. Tendo se desenvolvido e desenvolve-se hoje como um processo histórico, econômico, social e cultural, a questão ambiental tem sua síntese refletida na atual Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) e na própria Constituição brasileira, aprovada em 1988, cujo Capítulo VI – Do Meio Ambiente, no seu art. 225 declara: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

      Esta visão sistêmica, colocada na Carta Magna, supera as visões anteriores de tratamento desta decisiva questão no Brasil.

      A atual PNMA, aprovada pela Lei nº 6.938/81, já incorporava esta visão sistêmica e criava os mecanismos de implementação desta politica. Seu objetivo maior é a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, criando condições para o desenvolvimento econômico e social, protegendo a vida.

      O responsável pela execução desta Política é o Sistema Nacional de Meio Ambiente, regulamentado pelo Decreto 99.274, de 6 de julho de 1980, constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal e pelas fundações públicas envolvidos nas questões ambientais. Dispõe sobre a política de meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação.

      O Sisnama estabeleceu diversos mecanismos para a implementação da Política Nacional de Meio Ambiente, entre os quais podemos destacar:


    • os padrões de qualidade ambiental – de caráter preventivo, instrumento importante no controle da poluição. Fundamentalmente, relacionam os padrões de emissão – indicam os valores máximos permitidos para o lançamento de poluentes e os de qualidade – indicam as condições do ar, água e solo;

    • o zoneamento ambiental – realiza o ordenamento adequado de um determinado espaço territorial, levando em consideração as variáveis físicas, sociais e econômicas;

    • a avaliação de impactos ambientais – faz parte do processo de licenciamento, permite a participação de todos os atores sociais afetados pela intervenção a ser realizada;

    • o licenciamento – concede licenças ambientais, autoriza a implementação de um determinado empreendimento, colocando condições ambientais para o seu funcionamento;

    • a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo poder público federal, estadual e municipal – áreas de proteção ambiental, estações ecológicas e reservas extrativistas;

    • as penalidades disciplinares ou compensatórias quando não cumpridas as medidas necessárias à preservação ou minimização da degradação ambiental;

    • a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente – cujo objetivo é divulgar a situação ambiental do país. Deveria ser publicado anualmente. Foi publicado apenas nos anos de 1984 e 1993.


    Já o Conama foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente e regulamentado pelo Decreto 99.274/90. Órgão consultivo e deliberativo do Sisnama, ele é composto por Plenário, Centro Internacional de Projetos Ambientais (Cipam), câmaras técnicas, grupos de trabalho e grupos de assessoria. É presidido pelo ministro de Meio Ambiente.

    Entre as suas principais competências, destacam-se: propor diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e recursos naturais; instruir normas para a implementação da Política Nacional de Meio Ambiente; estabelecer normas e critérios para o licenciamento de atividades efetivamente ou potencialmente poluidoras; determinar a realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA); decidir, como último grau de recurso, sobre multas administrativas do Ibama; estabelecer normas, critérios e padrões nacionais de controle da poluição e padrões relativos ao controle e manutenção da qualidade ambiental; estabelecer normas relativas às Unidades de Conservação (UC); e estabelecer critérios para a declaração de áreas críticas, saturadas ou em vias de saturação.

    Assim, apesar dos reconhecidos avanços na área ambiental e no processo de conscientização da sociedade brasileira, nos últimos anos, em relação ao meio ambiente, os desafios econômicos, sociais e ambientais na busca da sustentabilidade continuam atuais.

    A sustentabilidade econômica, social e ambiental se coloca como uma necessidade de superação do atual modelo de desenvolvimento brasileiro. Coloca-se como parte integrante de um processo mundial que está em curso, em um mundo cada vez mais interdependente, no qual as relações internacionais assumem uma dimensão que não pode deixar de ser considerada. Destacam-se, neste contexto, os processos de integração regional em curso e a necessidade de transformação das organizações responsáveis pela governança internacional, particularmente a ONU, FMI, Banco Mundial, entre outras.

    O desafio do desenvolvimento brasileiro é construir uma sociedade cada vez mais democrática, ampliando os espaços de participação e de decisão da cidadania, cuja economia tenha como fundamento a preocupação com a inclusão social e a preservação da nossa biodiversidade, buscando realizar e aprofundar as reformas política, econômica e social, tão necessárias e ainda por fazer. Nesse contexto, impõe-se a necessidade de um novo pacto político para ampliação da democracia e realização destas reformas.

    A construção deste desenvolvimento coloca, na agenda da sociedade brasileira, a necessidade de investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação. Os investimentos realizados pelo Estado, além de serem ainda insuficientes, não são devidamente avaliados nem quanto à sua aplicação, nem quanto aos resultados obtidos na qualificação acadêmica e profissional.

    O desempenho do Brasil em educação, na formação da juventude, embora tenha melhorado, nos últimos 25 anos, fica muito a desejar, comparado internacionalmente.

    A sustentabilidade deve ser trabalhada em função das potencialidades brasileiras, da sua biodiversidade, território, riqueza mineral, água, energia solar e eólica disponíveis. Os limites impostos à economia baseada no carbono colocam o Brasil em uma situação singular, em função das suas riquezas naturais, cujas vantagens comparativas podem ser primordiais na perspectiva desta nova economia e, portanto, neste novo modelo de desenvolvimento.

    Destaque-se ainda, neste contexto, a urgência de uma reforma política, fundamental para a superação da grave crise política, econômica, social e de valores em que vive a sociedade brasileira na conjuntura atual, abrindo caminhos para uma nova relação entre o Estado, o mercado e a sociedade civil. A discussão sobre a forma de governo deve ter centralidade, elemento estruturante de superação desta crise, na perspectiva de ampliação da democracia brasileira. O parlamentarismo deve voltar à agenda política, como um destes instrumentos de avanço da democracia no país.

    A partir desta reforma política, criam-se as condições para a reforma democrática do Estado, em cujo novo modelo de gestão se impõe a redefinição dos limites de atuação de suas agências reguladoras, conselhos e demais órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ampliando a participação da sociedade civil neste processo.

    Fundamental será avaliar como a questão do desenvolvimento sustentável está sendo tratada, formulada e incorporada pelos diferentes atores políticos, econômicos e sociais, desafio permanente desta perspectiva. Também, incorporar estas questões no processo de discussão, construção e implementação das políticas públicas nacionais, estaduais e municipais, construindo de uma maneira sistêmica a política ambiental, avaliando e reavaliando os respectivos instrumentos e condições de implementação, nível de transversalidade entre as políticas públicas e a participação efetiva da sociedade neste processo, rumo a esta desejada sustentabilidade.

    Finalmente, compreender e trabalhar a questão ambiental como parte integrante da história da humanidade nas suas relações com a natureza, permitindo transcender aos problemas que lhes deram origem na sociedade atual, no Brasil e no mundo, procurando alternativas para superar esta realidade, expressando as diferenças e os reais interesses dos diversos atores políticos, econômicos e sociais, criando os fundamentos de novas relações entre a sociedade e a natureza, em busca da sociedade futura, sustentável.

    Por: George Gurgel de Oliveira

    terça-feira, 4 de julho de 2017

    Questões ENEM Ásia 1

    Questão 01)


    Com relação apenas a locais, formações geográficas e termos relacionados ao continente asiático, assinale o que for correto.

    01. Bangkok, rio Amur, deserto de Kalahari, monte Kilimanjaro, estreito de Gibraltar e mar Cáspio.

    02. Rio Yangtsé, cordilheira Pamir, península Arábica, estreito de Ormuz, deserto de Gobi e Ulan Bator.

    04. Mar Morto, rio Mekong, Irã, taiga Siberiana, Grandes Muralhas da China e estreito de Malaca.

    08. Rio Reno, Seul, mar Egeu, cidade de Petra, ilha de Java e Costa de Malabar.

    16. Montes Cárpatos, vulcão Niragongo, rio Níger, Cabul, Azerbaijão e montes Pirineus.

    Gab: 06

    Questão 02)


    Observe o mapa:

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    Fonte: www.luventicus.orgAcessado em 07/09/2014

    A região indicada com a seta representa a Caxemira, que ocupa um extenso vale fértil habitada, principalmente, por população muçulmana. Desde 1947, quando esses dois países conquistaram a independência da Inglaterra, já ocorreram duas guerras envolvendo a disputa por essa região. Os países que brigam pela dominação da Caxemira são:

    a) China e Japão;

    b) Irã e Afeganistão;

    c) Índia e Paquistão;

    d) Tailândia e Indonésia;

    e) Rússia e Sri Lanka.

    Gab: C

    Questão 03)


    Na figura abaixo, estão indicados, por números, três países do continente asiático.

    clip_image004

    Adaptado de: <http://geografiaetal.blogspot.com.br /2009/10/

    mapa-mudo-politico-da-asia.html>. Acesso em: 25 ago. 2014.

    Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre número, denominação do país e característica populacional.

    a) 1 – Nepal – alta densidade demográfica

    b) 2 – Catar – baixa densidade demográfica

    c) 1 – Paquistão – alta densidade demográfica

    d) 3 – Indonésia.–.baixa.densidade demográfica

    e) 2 – Arábia.Saudita.–.baixa.densidade.demográfica

    Gab: E

    Questão 04)


    Analise o mapa.

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    (www.geografiaparatodos.com.br. Adaptado.)

    Sobre esse conjunto de países, é correto afirmar que:

    a) é uma região de intensos conflitos religiosos, como o que opõe o governo cristão do Paquistão aos muçulmanos do Afeganistão.

    b) concentra algumas das maiores áreas protegidas de florestas tropicais do mundo, especialmente no norte da Índia, Nepal e Butão.

    c) apresenta algumas das maiores concentrações populacionais do mundo, especialmente na Índia e em Bangladesh.

    d) é o berço dos Tigres Asiáticos, inicialmente representados pela Índia e Paquistão, mas que engloba atualmente países emergentes como a China.

    e) com exceção da China, a religião muçulmana é predominante em todos os países, com destaque para o conflito entre xiitas indianos e sunitas paquistaneses.

    Gab: C

    Questão 05)


    No contexto da Guerra Fria, a Coreia foi dividida em dois Estados rivais: a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Observe, na tabela a seguir, algumas informações sobre esses dois Estados.

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    (1) M/F – Masculina/Feminina; (2) PIB – Produto Interno Bruto; (3) Estimativa; (4) 2006; (5) 2007.

    Todos os demais dados são referentes a 2008.

    Fonte dos dados: Almanaque Abril 2009.

    A respeito das Coreias, analise os dados da tabela e assinale a alternativa correta.

    a) O alto volume de exportações da Coreia do Sul deve-se à existência de um vigoroso parque industrial e de uma mão de obra barata e pouco qualificada.

    b) A densidade demográfica da Coreia do Norte é mais elevada do que a da Coreia do Sul.

    c) A Coreia do Sul, um dos Tigres Asiáticos, possui grande capacidade exportadora, o que contribui para que seu PIB seja superior ao da Coreia do Norte.

    d) Na Coreia do Norte, um dos mais duradouros regimes comunistas, indicadores como a expectativa de vida revelam um desenvolvimento social superior ao da Coreia do Sul.

    e) O efetivo militar da Coreia do Norte é maior do que o da Coreia do Sul, em razão da população e do PIB norte-coreano serem mais elevados do que o sul-coreano.

    Gab: C

    Questão 06)


    Analise os gráficos relativos à economia do Nepal.

    Composição do PIB, por setor da economia

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    PEA, por setor da economia

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    (www.cia.gov. Adaptado.)

    Em relação à economia do Nepal, é correto afirmar que

    a) a maior parte da força de trabalho se concentra no setor ligado à prestação de serviços.

    b) as atividades ligadas ao setor bancário empregam a maior parte da população economicamente ativa.

    c) a maior parte da população economicamente ativa realiza atividades ligadas à agropecuária, caça, pesca ou extrativismo vegetal.

    d) o setor industrial é responsável pela maior contribuição na composição do PIB.

    e) o setor de transformações não contribui com a geração de empregos.

    Gab: C

    Questão 07)


    Atualmente, além dos conflitos separatistas ou de libertação, existem diversos outros relacionados às disputas territoriais entre países e à delimitação de linhas de fronteira. São considerados conflitos territoriais relacionados à disputa de terras, a partir do fim da Guerra Fria, EXCETO:

    a) O conflito entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.

    b) O conflito entre a Armênia e o Azerbaijão.

    c) O conflito entre a Autoridade Palestina e Israel.

    d) O conflito entre a China, a Índia e o Paquistão.

    Gab: A

    Questão 08)


    “Gandhi pregava a resistência à dominação e a luta contra os britânicos por meio da nãoviolência e da desobediência civil, métodos que já havia empregado contra o Apartheid, na África do Sul, onde vivera.

    A ação de Gandhi consistia em desobedecer as leis inglesas sem se importar em sofrer as consequências do ato, em boicotar os produtos ingleses, em fazer greves de fome para que hindus e muçulmanos deixassem de lado as divergências religiosas e se unissem em favor da causa comum: a independência. Sua fi gura acabou por conquistar admiradores no mundo todo, inclusive na Inglaterra, e o gandhismo inspira até hoje os movimentos pacifi stas.”

    http://educacao.uol.com.br/historia/independenciadaindianaoviolencia

    edesobedienciacivildeghandi. jhtm. Acesso em 27 out. 2012

    O surgimento de novas nações na Ásia foi consequência da Segunda Guerra Mundial, e um dos momentos mais importantes desse contexto histórico foi a Independência da Índia. Analise e assinale a alternativa CORRETA:

    a) A Índia era a principal colônia britânica da Inglaterra, já que era uma fonte econômica considerável.

    b) A Índia, que era a principal fonte de lucros para os ingleses, lutou e obteve sua independência através de lutas sangrentas e boicote à Inglaterra.

    c) A Índia obteve sua independência com o enfraquecimento da Inglaterra pela 2ª Guerra Mundial e com o princípio da não violência.

    d) A Índia adquiriu sua independência pela união dos grupos islâmicos e induístas que se mobilizaram deixando de lado as divergências religiosas.

    e) A Índia conquistou sua independência através da obediência civil e pelos confl itos ocasionados por cidadãos islâmicos e induístas.

    Gab: C

    Questão 09)


    Um território dividido entre extremos. Ao norte, o país mais fechado do mundo. Ao sul, uma aliada dos Estados Unidos, país símbolo do liberalismo. Ao norte, uma população miserável, faminta e perseguida, dependente das doações de alimentos que vêm do exterior. Ao sul, uma economia próspera, um país moderno e industrializado.

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    Disponível em: <http://veja.abril.com.br/quem/coreia-norte-coreia-sul.shtml>. Acesso: 20 mar. 2013.

    Passados mais de 50 anos de separação entre as duas Coreias, a região ainda é palco de uma grande tensão entre o sul “capitalista” com um governo democrático e o norte “socialista”, cujo governo militar

    a) apesar de ditatorial, trabalha para que o país não se isole do mundo, permitindo aos norte-coreanos a leitura de jornais, revistas ou livros estrangeiros e acesso à internet.

    b) quase não mantém relações exteriores e, apesar de receber ajuda financeira e humanitária para sua população, continua com os investimentos militares e o desenvolvimento de testes nucleares.

    c) mesmo com uma economia estagnada, há vários anos, ainda controla os problemas relacionados à desnutrição da população e ao acesso aos bens básicos.

    d) transformou o país em um dos Tigres Asiáticos, seguindo o exemplo da China que, mesmo sem ter um governo democrático, conseguiu modernizar e diversificar sua economia.

    Gab: B

    Questão 10)


    Observe com atenção a imagem a seguir.

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    Com relação às áreas indicadas pelos números de 1 a 5, podemos afirmar que:

    00. O país 1, durante o período de verão boreal, é atingido por pesados aguaceiros, às vezes catastróficos, com graves consequências socioeconômicas; esses aguaceiros são determinados por fluxos de ar que se deslocam de sul para o norte.

    01. O país 2 adota o modelo político de Partido Único, com forte predominância do Estado sobre as atividades econômicas, contudo nele foram criadas Zonas Econômicas Especiais, abertas a investimentos estrangeiros e com certo incentivo à propriedade privada no campo.

    02. O país 3 foi incorporado, no século XIX, às possessões britânicas da Índia. Apresenta conflitos étnicos e rivalidades religiosas. Na parte norte do país, há um trecho da Cordilheira do Himalaia.

    03. O país 4 adota, ainda, o modelo político socialista marxista, com proibição da propriedade privada dos meios de produção. Na década de 1970, as milícias do Khmer Vermelho assumiram o controle do país, voltando-se a produção inteiramente para as áreas agrícolas.

    04. O país 5 está situado na placa litosférica euroasiática. Os terrenos dessa placa são muito ricos em petróleo, daí a posição geopolítica estratégica assumida pelo país no contexto mundial.

    Gab: VVVFF

    Questão 11)


    A Coreia do Norte tem gerado tensões geopolíticas em decorrência de sua capacidade nuclear, do seu isolamento político e das disputas territoriais com sua vizinha Coreia do Sul.

    Atualmente separadas por uma faixa desmilitarizada, a divisão que criou as duas Coreias se originou

    a) no final da Primeira Guerra Mundial, com o controle da Península Coreana pelo Japão.

    b) logo em seguida ao fim da revolução comunista na China, com a expansão de seus domínios territoriais até a Península Coreana.

    c) após a Segunda Guerra Mundial, em um conflito regional que envolveu Estados Unidos da América, União Soviética e China.

    d) no decorrer da Guerra Fria, com os Estados Unidos da América procurando ampliar sua influência no continente asiático.

    e) no final dos anos 1980, com o enfraquecimento da União Soviética e a retirada de suas tropas do território coreano.

    Gab: C

    Questão 12)


    Qual país da África apresentava uma violenta segregação racial (política apartheid), com a minoria branca dominando política, social e economicamente a grande maioria negra? Essa segregação foi encerrada em 1993, e é uma das razões da grande concentração de renda em um país com grandes riquezas naturais e muita miséria.

    a) Nigéria

    b) África do Sul

    c) Angola

    d) Egito

    e) Costa do Marfim

    Gab: B

    Questão 13)


    O CHORO DOS COREANOS

    [...] A emoção do momento foi simbolizada pelas lágrimas dos irmãos Park Yang-gon, da parte sul, e Park Yang-soo, da metade norte. A retomada das reuniões familiares – que duram apenas algumas horas – sempre pode ser suspensa quando o regime norte-coreano se sente ameaçado ou ofendido [...].

    Fonte: Revista Veja, 26-2-2014, p. 40.

    O contexto da reportagem e seus conhecimentos sobre a situação das Coreias permitem inferir, EXCETO

    a) As duas Coreias surgiram de uma intervenção da ONU, na década de 1980, considerando a instabilidade política mundial e os riscos de uma Terceira Guerra Mundial.

    b) Na década de 1950, em plena Guerra Fria, a Coreia foi dividida em duas porções independentes, surgindo, assim, no mapa-múndi, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.

    c) A expansão capitalista no Extremo Oriente permitiu à Coreia do Sul fortalecer sua economia que, juntamente com outros países, foi identificada como integrante dos Tigres Asiáticos.

    d) A reunificação das Coreias trará vantagens diplomáticas para o governo sul-coreano, em função da superioridade econômica em relação ao da Coreia do Norte.

    Gab: A

    Questão 14)


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    (Robin Clarke e Jannet King. O Atlas da Água, 2005. Adaptado.)

    Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, teve uma redução de 50% de área e de mais 66% de volume, em boa parte por causa do desvio dos rios Amu Darya e Syr Darya para prover

    a) a indústria pesada.

    b) o setor terciário.

    c) a irrigação de lavouras.

    d) a zona urbana.

    e) o complexo industrial.

    Gab: C

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